Assinala-se este sábado [25.03.2023] o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos.
Instituída em 2007 pela Assembleia Geral das Nações Unidas com objectivo de honrar a memória de milhões de africanos retirados à força, ao longo de séculos, das suas famílias e terras, a efeméride tem igualmente como propósito consciencializar o mundo sobre os perigos do racismo, do preconceito e da discriminação.
Outro dos objectivos dessa decisão da ONU é ressaltar o movimento global para acabar com injustiças com raízes no comércio de escravos e a importância da educação para o reconhecimento do impacto deste fenómeno.
De acordo com a ONU, em cerca de quatro séculos mais de 15 milhões de pessoas foram vítimas do tráfico transatlântico de escravos, considerado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, como “uma das mais terríveis manifestações de barbárie humana da história”.
Como forma de honrar as vítimas da escravidão, é imperioso que o mundo continue a desenvolver acções em sua memória, que se revelem as histórias daqueles que lutaram contra este tipo de opressão, combater todas as formas de escravidão actuais, e garantir a igualdade de oportunidades não só aos afro descentes, mas às demais raças vítimas de preconceito e discriminação.