Angola promove investigação científica e capital humano para a gestão sustentável das florestas do Miombo

Angola, no âmbito da sua agenda nacional e dos compromissos assumidos para a Gestão Sustentável e Integrada das Florestas de Miombo, tem orientado a sua atenção no fortalecimento do ambiente de investigação científica e da sua rede de observação da terra, através do reforço da rede meteorológica nacional e do desenvolvimento do capital humano, afirmou esta terça-feira, em Sharm El Sheik, Egipto, a Vice-Presidente da Republica, Esperança da Costa.

O país, prosseguiu a Vice-Presidente da Republica, está ligado a iniciativas regionais e da União Africana relacionadas com a gestão sustentável e integrada das florestas de Miombo, com destaque para a elaboração do Atlas sobre Reservatórios e Barragens da África Austral (DRASA), uma base aberta de partilha de dados neste domínio e o monitoramento e avaliação de Zonas Húmidas Transfronteiriças das Bacias Hidrográficas da África Austral (WeMAST).

As consequências das alterações climáticas e dos gases de efeito estufa, com vulnerabilidades, desastres e eventos cada vez mais acentuados, tornam urgente identificarmos soluções e políticas públicas que visem reverter a actual situação”, referiu Esperança da Costa.

A Vice-Presidente angolana intervinha na Conferência sobre a Catalisação de Investimentos para Operacionalização do Sistema Africano Multi–Risco de Aviso Prévio e Acção Antecipada e Acções de Seguimento da Declaração de Maputo sobre Gestão Sustentável e Integrada das Florestas do Miombo, evento paralelo à COP27, realizado em Sharm El Sheik, Egipto, sob os auspícios do Governo Moçambicano.

As florestas do Miombo são o maior bioma da África Austral e Central. Com uma área de 2,7 milhões de quilómetros quadrados que abrange vários países, entre os quais Angola, é um dos ecossistemas mais importantes do mundo.

Anualmente as Florestas do Miombo perdem milhões de hectares devido a agricultura itinerante e produção de energia. Com o impacto desse desmatamento, Governos africanos correm o risco de perder uma fonte de receitas de longo prazo, e o Mundo vê a perda de flora e fauna valiosas, com implicações globais para as emissões de gases de efeito estufa.

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