Programas de financiamento incentivam empreendedorismo feminino

Esperança da Costa destaca cobertura de garantia de 80 % para projectos de até 10 milhões de Kwanzas.-

A Vice-Presidente da República revelou, neste sábado [16.03.2024] a existência de instrumentos e programas de financiamento a iniciativas empreendedoras da Mulher, como o Fundo de Garantias de Crédito (FGC), destinados a colmatar a falta de garantias que as micro, pequenas e médias empresas apresentam no pedido de financiamento, assumindo o risco e assegurando o pagamento do crédito.

Esperança da Costa, que discursava na 1ª Conferência Anual de Jovens Mulheres Empresárias de Angola, no Centro de Conferência de Belas, informou que, para o efeito, foram criados incentivos para micro e pequenos negócios com uma cobertura de garantia de 80% para projectos de até 10 milhões de kwanzas e para Projectos de Mulheres que tenham 60% da força de trabalho feminina, independentemente do valor de financiamento.

A Vice-Presidente acrescentou que, no quadro das medidas e instrumentos de financiamento ao sector da economia real, nos últimos 6 anos foram financiados mais de 4 mil projectos, com um valor correspondente a cerca de um bilião e duzentos mil milhões de Kwanzas, ao abrigo dos instrumentos financeiros operacionalizados pelo PRODESI, nomeadamente: PAC, FADA, Linha do Deutsh Bank e o Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC).

No que se refere ao Fomento do Empreendedorismo Digital, em 2023, o INAPEM impulsionou o surgimento da primeira Associação Angolana de Startups e Empreendedores Digitais, e decorre a elaboração de um Projecto de Lei para regular a atividade das Startups em Angola, o que terá impacto na melhoria da inserção dos jovens no ambiente de negócios, afirmou Esperança da Costa.

A Vice-Presidente destacou ainda, no âmbito do fomento da actividade produtiva, com realce para a agricultura, a implementação do Projecto AgriPREI, destinado a contribuir para os objectivos nacionais do Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027, especificamente na sua Política de Apoio à Produção, através do Programa de Fomento da Indústria Transformadora. O grande desafio atual é substituir a importação de alimentos pela produção interna e pelo estímulo ao consumo de produtos locais, esclareceu Esperança da Costa.

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