Destacado papel da mulher no processo de mitigação e adaptação às Alterações Climáticas

A Vice-Presidente da República destacou esta quinta-feira [31.08.2023], o papel da mulher no processo de mitigação e adaptação às Alterações Climáticas, e “por continuar a levantar a sua voz em prol do ambiente ao mesmo tempo que se posiciona como férrea defensora”.

Ao proceder à abertura da Conferência Regional sobre Alterações Climáticas, Esperança da Costa destacou também os vários exemplos e iniciativas sobre sustentabilidade liderados por mulheres, no país, no continente e no mundo.

Sublinhou que em África as mulheres e a juventude constituem a maioria dos principais produtores de alimentos (cerca de 70% da força de trabalho e de potencial produtivo). Entretanto, disse que não estão ainda adequadamente envolvidas em actividades de grande valor, como é o caso do processamento, do agronegócio, da comercialização, da exportação e de outras actividades que agregam valor aos produtos agrícolas.

Deste modo, defendeu ser necessário ampliar, cada vez mais, a resiliência da mulher africana, num momento em que continua a ser, na larga maioria dos países africanos, a mais afectada pelo impacto das alterações climáticas, frequentemente, a causa de grandes e forçados deslocamentos populacionais e da pobreza.

A Vice-Presidente defendeu também ser preciso dar acesso à posse de terra, à melhoria da inclusão financeira de mulheres e de jovens mulheres, o acesso das mulheres e dos jovens aos principais mercados agrícolas, mais formação e acesso às novas tecnologias e ao mundo digital.

Esperança da Costa fez uma breve incursão sobre o exemplo de mulheres inspiradoras, tendo destacado a bióloga e activista queniana Wangari Maathai, fundadora de uma organização focada na conservação do ambiente e nos direitos das mulheres, actividade que lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz em 2014.

A Vice-Presidente da República defendeu apoio aos esforços da OPM, e convidou os parceiros de desenvolvimento a associarem-se aos esforços de Angola e de África face à agenda que pretende transformar a segurança alimentar e nutricional no desafio justo para um mundo de maior justiça climática, mais equidade e igualdade da mulher e gerações sustentáveis.

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