Executivo quer assegurar condições para alunos com deficiência e limitações permanecerem no sistema de ensino formal, diz VPR

A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, afirmou esta quinta-feira [24.08.2023], em Luanda, ser objectivo do Executivo “assegurar as condições para que todos os alunos com deficiência, alunos com limitações no desenvolvimento cognitivo possam ser inseridos, possam participar e permanecer no sistema nacional de ensino formal”.

Esperança da Costa falava à Imprensa no final de uma jornada de trabalho a três escolas de Luanda: Escola de Ensino Inclusivo do Rangel, Escola 9001 do Benfica e a 42 de Luanda.

Ao fazer o balanço da visita, a Vice-Presidente da Republica afirmou que a jornada de trabalho, realizada em vésperas do novo ano lectivo, visou identificar as necessidades de melhoria das instituições de ensino, quer no geral, quer no subsistema do Ensino Superior.

A jornada de trabalho teve início na Escola do Ensino Inclusivo do Rangel, referiu, “porque é um dos propósitos desta governação assegurar as condições para que todos os alunos com deficiência, alunos com limitações no desenvolvimento cognitivo possam ser inseridos, possam participar e permanecer no sistema nacional de ensino formal”.

A Vice-Presidente da República enfatizou o facto da visita ter permitido verificar que embora tenha várias valências, carecem de intervenções profundas, algumas delas, atinentes à infra-estrutura e a equipamento adequado que favoreçam o desenvolvimento cognitivo dos estudantes portadores ou com deficiência.

“É uma escola que pretendemos que seja inclusiva e que atenda os alunos “chamados normais”. Mas, a escola precisa também de investimento ao nível de recursos humanos. O Ministério da Educação e os responsáveis da própria escola vão identificar as necessidades do estabelecimento e assim aumentar a capacidade de resposta na área onde está inserida, mas sobretudo, dota-la de capacidade para responder a necessidade e a demanda do Município de Luanda no que toca a inclusão de meninos com deficiência e limitações de desenvolvimento cognitivo”, afirmou a Vice-Presidente da Republica.

Em relação a escola do Distrito Urbano do Benfica, Esperança da Costa afirmou ser necessário dota-la com capacidade de formação e atendimento à população no que respeita ao técnico profissional. “Temos naquela área uma grande necessidade e procura a nível do ensino profissional. Por isso, temos de dotar a juventude com habilidades e competências para que seja inserida rapidamente no mercado de trabalho. Precisamos de olhar para aquela área (Benfica) no sentido de efectuar um redimensionamento da distribuição das várias escolas, entre as de ensino geral e as técnicas profissionais de modo a que seja possível respondermos mais rapidamente e assim podermos acomodar a necessidade de empregabilidade, sublinhou.

Quanto a 42 de Luanda, virada para o segmento digital e das tecnologias de informação, sobretudo, nesta era de inteligência artificial, a Vice-Presidente da Republica afirmou que demonstra o compromisso do Presidente da República, João Lourenço, com o desenvolvimento da inovação no país e com a necessidade de dar oportunidade à juventude para uma maior e melhor capacitação na área das tecnologias e do domínio digital, visando enfrentar o mercado de trabalho.

“Pensamos que é uma escola de referência e podemos aliciar o empresariado para, em conjunto com a Escola 42, poderem desenvolver produtos inovadores que possam ser disseminados no mercado nacional e até internacional. Trata-se de uma escola inclusiva e podemos replica-la noutras partes do país para que, de facto, absorva a juventude de outras províncias”, afirmou.

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