Angola reafirma compromisso com Objectivo de Desenvolvimento Sustentável

A Vice-Presidente da República afirmou esta quarta-feira [08.03] em Doha, Qatar, que a presença de Angola na 5a Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Avançados (PMA) com uma delegação de Alto Nível demonstra o compromisso do país para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e na transição a país de Rendimento Médio.

Ao prestar declarações à imprensa angolana sobre a participação do país na referida conferência, Esperança da Costa reafirmou o compromisso do Executivo em trabalhar para o alcance de uma graduação, nos próximos tempos, que inclua todos os critérios constantes no Plano de Acção de Doha para uma transição segura.

Com a participação na conferência, Angola tem a oportunidade de partilhar experiências com outros países menos avançados, sobretudo, os que, no Plano de Acção de Istambul, já fizeram este caminho e graduaram, afirmou a Vice-Presidente.

Esperança da Costa acrescentou que Angola está a trabalhar, em relação ao Plano de Acção de Doha, para que cada Estado encontre o seu caminho, no âmbito do seu próprio desenvolvimento para uma transição suave e uma graduação segura e sustentável.

Angola, sublinhou a Vice-Presidente, precisa de parcerias, e a conferência é uma grande oportunidade para o efeito, tanto no plano regional, como a nível de organizações financeiras de apoio ao desenvolvimento.
A conferência, prosseguiu, tem lugar numa altura em que os países estão a recuperar das várias crises multilaterais interligadas, como as pandemias, os conflitos geopoliticos, sendo neste quadro que, com a acentuação dos desastres naturais das alterações climáticas, necessário encontrar uma plataforma comum.

Esperança da Costa considerou importante discutir, ver e identificar, por parte das organizações internacionais, entre os países desenvolvidos, como os outros Estados pertencentes aos grupos de Países Menos Avançados podem, de facto, fazer face a todos os obstáculos que que impedem que sejam ultrapassados os condicionalismos estruturais.

Finalmente, sobre os passos a adoptar por Angola finda a conferência, Esperança da Costa adiantou que no final do encontro será aprovado o Plano de Acção de Doha, no qual o país também contribuiu, e a partir daí Angola tem de fazer incluir as acções aí constantes no seu Plano Nacional de Desenvolvimento e nos seus objectivos nacionais, para poder identificar o melhor caminho para a melhor transição e assim, com sustentabilidade, poder graduar.

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