VPR pede acção global concertada para protecção e promoção da diversidade cultural
A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, apelou, terça-feira, em Xangai, a uma acção global concertada para a protecção e promoção da diversidade cultural, sublinhando que, unidos, os países podem superar desafios comuns e construir um futuro cultural mais sólido e sustentável para benefício dos respetivos povos.
O apelo da Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, foi feito durante a cerimónia de abertura da 8ª Conferência Mundial de Cultura de Taihu.
Segundo Esperança da Costa, a conferência representa a força da tradição milenar do povo chinês, "um povo irmão e amigo, cuja filosofia, arte e profunda harmonia entre o ser humano e a natureza têm inspirado o mundo ao longo de séculos".
Classificou o património cultural chinês como "um farol que ilumina caminhos", destacando que a força das civilizações reside na capacidade de aprender mutuamente e construir pontes de entendimento.
A líder angolana afirmou estar convicta de que a 8ª Conferência Mundial de Cultura de Taihu continuará a promover o diálogo cultural e a amizade entre os povos, reforçando as bases de um futuro cada vez mais promissor entre Angola e a China.
Relações Angola - China
Na sua intervenção, a Vice-Presidente reafirmou o compromisso firme de continuar a fortalecer as relações de cooperação com a República Popular da China, baseadas na amizade, no diálogo e numa parceria estratégica de confiança mútua.
Esperança da Costa destacou que os laços de fraternidade entre os dois povos remontam à década de 1960, período durante o qual a China desempenhou um papel determinante ao conceder apoio militar à luta pela Independência de Angola.
Recordou ainda que as relações político-diplomáticas e de cooperação foram reforçadas em 1983, ano em que ambos os países inauguraram oficialmente as suas representações diplomáticas e assinaram diversos instrumentos jurídicos para o alargamento da cooperação nos domínios económico, comercial e social.
A Vice-Presidente agradeceu ao Governo chinês o seu contributo relevante no processo de reconstrução nacional, apoio que continua a manifestar-se no contexto da nova agenda angolana, focada na diversificação económica e no desenvolvimento sustentável.