Assinala-se este sábado [30.11.2024], o Dia em Memória de todas as Vítimas da Guerra Química, um evento anual realizado nesta data como uma “homenagem às vítimas deste tipo de guerra, bem como para reafirmar o compromisso da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) para a eliminação da ameaça das armas químicas, promovendo assim os objectivos de paz, segurança e multilateralismo.”
A data, oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas (ONU), é celebrado desde 2005. A 11 de Novembro de 2005, durante o último dia da Décima Sessão da Conferência dos Estados Partes das Nações Unidas, os Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceram oficialmente o Dia em Memória de Todas as Vítimas da Guerra Química, desta forma foi erguido um monumento em Haia em homenagem a todas as vítimas da guerra química. Embora a maioria do mundo tenha desistido ou destruído os seus arsenais de armas químicas a partir de 2013, vários países ainda não o fizeram, Egipto, Israel, Sudão do Sul e Coreia do Norte, não ractificaram a convenção. A Síria também é conhecida por possuir um arsenal considerável, e o Secretário-Geral Ban Ki-moon notou isto no seu discurso de 2013, condenando a nação pela sua alegada exploração de armas químicas na sua guerra civil em curso.
A 14 de Setembro de 2013, os Estados Unidos e a Rússia anunciaram em Genebra que chegaram a um acordo pelo qual a Síria ractificaria o tratado e desistiria das suas armas químicas. O Governo sírio tem cooperado e, desde Novembro de 2013, todos os 23 locais de armas químicas declarados publicamente na Síria, excepto um, foram visitados por inspectores internacionais que desmantelam o programa de armas químicas sírio. Na 20ª Sessão da Conferência dos Estados Partes na Convenção sobre Armas Químicas, em 2015, a data foi alterada para 30 de Novembro.